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Antes restrito a poucos veículos, ESP hoje está em quase metade dos carros novos no Brasil

O carro brasileiro nos últimos seis anos tem se tornado gradativamente mais seguro. Se até 2014 praticamente tudo que tangia à segurança (com exceção dos cintos de segurança frontais) era opcional, desde aquele ano o ABS e o airbag passaram a ser obrigatórios. E, segundo levantamento realizado pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), cresceu o número de carros com controle de estabilidade (ESP) nos últimos 10 anos: em 2010 apenas 7% dos carros no mercado tinham o item, ao passo de em 2019 foram 44%.

Sistema surgiu no luxuoxo Mercedes Classe S nos anos 90, e, de lá para cá, se popularizou ao extremo, estando presente até em modelos de entrada nacionais

O item tem outras siglas a depender do fabricante (ESC, VSA, AFU ou VSC), mas, na prática, o funcionamento é similar: corrigir a trajetória do veículo em condições adversas de rodagem, como sob chuva ou em pisos escorregadios, atuando diretamente em freio e acelerador (às vezes na direção elétrica) de modo que o carro não perca o controle em derrapagens ou desvios bruscos de trajetória. Para isso, as rodas são freadas de forma independente, o que auxilia na retomada do controle do veículo.

Gráfico acima mostra como funciona a intervenção do ESP, e como o sistema evita o descontrole do veículo

Inclusive, assim como airbag e ABS, o controle de estabilidade já é uma exigência no mercado desde 1º de janeiro deste ano, mas só está valendo para projetos novos. A determinação deverá ser extendida  para todos os modelos vendidos no país (projetos novos ou não) a partir de 2022. E ainda em 2020 serão exigidos outros sistemas como Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, encostos de cabeça e cinto de três pontos para todos os passageiros.

Mesmo modelos mais populares, como o Toyota Etios (foto) já possuem o item de série

A pesquisa da ANFAVEA, de quebra, revelou que os carros nacionais ficaram com mais itens de conveniência nos últimos 10 anos. De 2010 para os dias de hoje, o número de carros com câmera de ré saltou de 2% para 36%, enquanto a participação das centrais multimídias foi de 3% para 40%. O ar-condicionado, como falamos em matéria recente aqui, também se tornou praticamente uma unanimidade: foi de 31% para 97%, assim como o câmbio automático, que saltou de 12% para 49%. Além disso, o controle de velocidade passou de 10% para 45%.

Assim como o ar-condicionado e o câmbio automático, as centrais multimídia são um item de comodidade cada vez mais comum na frota nacional

Com informações do site Motor1

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