As placas do tipo Mercosul começaram a valer, e agora?
Desde o dia 31 de janeiro na maioria dos lugares do Brasil (e desde 17 de fevereiro em alguns outros, como em Sergipe), passou a vigorar a placa do tipo Mercosul. A nova placa chega para substituir a já conhecida – chamada placa cinza. No entanto, as novas placas só precisam ser instalada em carros novos, no primeiro emplacamento. Fora disso, só em algumas outras condições específicas.
Por exemplo, quem mudar de município e/ou estado precisa fazer a troca, assim como quem tiver as placas furtadas ou danificadas (vale frisar que o lacre rompido configura como dano) e se o veículo mudar de categoria. Mas, apesar da troca ser obrigatória apenas nesses casos, se algum motoristas decidir mudar voluntariamente, não está proibido: Nesse caso, haverá a substituição automática do segundo caractere numérico do modelo anterior por uma letra.
O ato de emplacar não sofre tantas mudanças. Vale lembrar que os Detrans não realizam serviço de emplacamento, cabendo a eles informar as empresas credenciadas. O valor também varia de estado para estado. Em Sergipe, o GaragemSE entrou em contato com algumas fábricas de placas, e a informação é que o custo, somente com a placa, é de R$ 185, mais R$ 122 da vistoria e taxas, ou seja, uma média de R$ 450 para quem precisar trocar para o novo modelo de placa do Mercosul.
As novas placas contam também com um “QR Code”. O código, situado no canto superior direito, pode ser lido pela câmera de smartphone. Ele serve para dar as informações adicionais sobre o veículo e, de acordo com o governo, pode rastreá-lo. Com isso os departamentos de trânsito podem checar de imediato se o veículo é clonado, por exemplo. O cidadão comum também pode fazer essa leitura, mas precisa ter um cadastro no site do Detran.
Comparado ao projeto inicial, de 9 anos atrás, as placas do tipo Mercosul foram sofrendo modificações, e, apesar de ter ficado mais simplificada, o governo alega que ela não ficou menos segura. Confira abaixo as modificações.
E vale lembrar: apesar da placa ser definida como Mercosul, ela tem algumas mudanças de país para país do bloco. o modelo brasileiro difere dos padrões adotados por Argentina, Uruguai e Paraguai. Na paraguaia, aparecem o código QR, além de um holograma, que não são vistos na versão argentina e nem na uruguaia. Outros detalhes, como as ondas sinosoidais, não existentes na versão brasileira, aparecem em posições diferentes nas placas desses países. São mais visíveis na do Paraguai. O efeito difrativo (que dá reflexo colorido) em cima dos números e letras é usado no Uruguai e no Paraguai.