Corolla esportivo? Este é o próximo objetivo da Gazoo Racing
Quando se fala em Toyota Corolla, sempre vem à mente a imagem de um sedã médio robusto, confiável e com ótima reputação de mercado. A geração atual, lançada recentemente, apresentou melhorias técnicas consideráveis, mas nada que vá para o campo da esportividade. No entanto, a lógica pode mudar se depender da Gazoo Racing, “braço esportivo” da Toyota, que já fez, entre outros modelos, a recém-lançada Hilux GR-Sport com motor V6. O próximo objetivo da subdivisão de alta performance da marca japonesa (que a Toyota anunciou que expandiria na América Latina) pode ser o sedã.
Não á toa, o piloto argentino Gabriel Raies, que também é embaixador da Gazoo Racing no país, declarou recentemente em entrevista ao Autoblog Argentina que tem interesse em trabalhar numa versão esportiva do sedã. “Depois da Hilux V6, gostaria de trabalhar em um Corolla Gazoo Racing”, disse Reies, que tem nada menos que 17 títulos de rali na Argentina, e o sugestivo apelido de “Satanás”.
O piloto reconhece as qualidades do sedã, e considera haver uma boa base para a preparação: “o novo Corolla já se comporta muito bem e algo muito interessante pode ser feito nessa base”. O objetivo é usar a mesma expertise para preparar o futuro Corolla esportivo, ainda que este não tenha previsão, por ora, de aparecer no mercado. “Ainda estamos trabalhando”, comentou o piloto.
Não á toa, a Toyota estreará este ano na Stock Car com o Corolla, justamente com a “grife” Gazoo Racing, e há planos para um Yaris com mais tempero também. Vale salientar que o Corolla atual já oferece uma base mais interessante que a da geração anterior: além da nova plataforma TNGA, que traz suspensão traseira independente do tipo multilink, ainda há o motor 2.0 que tem injeção direta e indireta e rende 177 cv, com o câmbio CVT que emula 10 marchas virtuais. Ainda não se sabe qual será o caminho tomado para a preparação, mas não custa lembrar que, historicamente, no Japão, na Europa e nos Estados Unidos, o modelo já teve versões bem interessantes. Quem sabe não é a hora da América Latina (e do Brasil) ter um também?
