Após acordo, nova Amarok pode ter motores da Ford
Com o acordo entre Ford e Volkswagen foi aprovado, a marca alemã realmente deixará o desenvolvimento da próxima geração da Volkswagen Amarok nas mãos da sua parceira.
A Amarok deve usar, no mínimo, dois motores da Ranger. O lançamento está previsto para 2022, na África do Sul. Já o Brasil, não tem previsão.
Segundo o site australiano CarAdvice, as novas Ford Ranger e Volkswagen Amarok terão a mesma plataforma, que será desenvolvida pela Ford, compartilhando alguns componentes, mas com design diferente por fora e por dentro.
Até agora, acreditava-se que as picapes também seriam diferenciadas em suas motorizações, para que cada fabricante utilizasse os motores da casa. Mas de acordo com a publicação, a Amarok receberá ao menos dois motores da Ford, que seriam o 2.0 biturbo diesel de quatro cilindros e o 3.0 V6 turbo, ambos com o câmbio automático de 10 marchas.
O 2.0 biturbo diesel será o motor mais barato já é usado pela Ranger em alguns mercados, inclusive na versão Raptor, entregando 213 cv e 50,9 kgfm. Já o 3.0 V6 biturbo diesel irá substituir o 3.2 Duratorq de cinco cilindros como a opção topo de linha. É o motor da F-150, com 253 cv e 60,8 kgfm.
Caso a Volkswagen decida usar mais motorizações iguais às da Ranger, poderá adotar um sistema híbrido composto pelo motor 2.3 turbo a gasolina e uma unidade elétrica, gerando um total de 367 cv e 69,3 kgfm. É o mesmo conjunto do SUV Explorer e deve entregar um rendimento de 33 km/litro. Até então, a VW negava que ofereceria uma versão híbrida para a picape, mas isso pode mudar por conta dos planos da Ford.
A má notícia é que a nova geração da Volkswagen Amarok parece cada vez mais longe do Brasil. O modelo atual é produzido na Argentina, só que a marca já confirmou que só irá produzir a sucessora da picape na África do Sul. Como não há acordo comercial entre o país africano e o Brasil, a Amarok acabaria pagando os impostos de importação, elevando seus preços. Se ela vier, será nas versões mais caras, já que as configurações mais baratas não teriam valores competitivos.
Fonte: Motor 1
Fotos: Divulgação