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Usina Taquarí comemora recorde de produção com 1 milhão de toneladas de cana

Por Leonardo Dias/Garagem Sergipe

É no povoado Miranda, em Capela, município distante 44 km de Aracaju, que está localizada a Usina Taquarí, que integra o Grupo Samam. Fundada em 2008, a empresa, que representa a consolidação da indústria sucroalcooleira na região do Vale do Cotinguiba, segue impulsionando o desenvolvimento socioeconômico do estado. À prova disso é que o empreendimento chegou a produção recorde desde a sua fundação, a marca de 1 milhão de toneladas de cana-de-açúcar no período de setembro de 2022 a maio de 2023.

A indústria é especializada na produção de etanol e açúcar, além de gerar a energia elétrica necessária para o abastecimento de suas próprias instalações. A safra atual – 1,050 milhão de toneladas (2022/2023) obteve um crescimento de 43%, quando se comprada a última – 730 mil toneladas (2021/2022). Até o momento, com a quantidade de cana moída, a Usina Taquarí já produziu 800 mil de sacos de açúcar e 70 milhões de litros de etanol e 35 milhões de litros de álcool.

Para o superintendente do Grupo Samam, Henrique Júnior, o excelente resultado obtido na atual safra (2021/2022) só consolida o potencial de produção da empresa. “É com muita alegria que alcançamos nesta safra o objetivo desde o do primeiro dia de abertura da indústria há quinze anos. Investimos na indústria cerca de R$ 25 milhões para a safra de 2021/2022 e continuamos investindo bastante no campo, plantando cada vez mais cana e aumento as áreas de campo”, destacou.

Nem mesmo a dificuldade em encontrar mão de obra na região prejudicou a excelente marca alcançada na safra atual. “Hoje geramos cerca de 2 mil empregos diretos na região de Capela, Carmópolis, Japaratuba, Nossa Senhora das Dores, mas o principal desafio é ainda encontrar mão de obra, mas ainda é uma situação preocupante toda essa escassez. Tivemos que buscar cerca de 400 profissionais de outros estados, como Alagoas e Pernambuco para trabalhar durante esta safra, porque não conseguimos contratar em Sergipe. Tivemos um verão com muita chuva o que impossibilitou fazermos uma moagem boa, ainda estamos moendo, vamos ter que parar as atividades devido às chuvas agora só na próxima safra”, explicou Henrique Júnior.

Otimismo é a palavra de ordem para a próxima safra 2023/2024. “Vamos ficar sem moer 35 mil toneladas de cana própria e 20 mil toneladas de fornecedores devido às chuvas durante a Safra. O campo está bom, pois está chovendo bastante, então vamos ter um campo bom. A expectativa é de que alcancemos um número bom na próxima safra”, finaliza.

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