Mobi, Argo e Cronos adotam solução “básica” para se adaptar à legislação

Ainda estamos em janeiro, mas desde o dia 1º a legislação automotiva mudou em relação a alguns itens nos veículos produzidos no Brasil. Além do controle de estabilidade, também entrou em regra as luzes diurnas de rodagem, seja em LEDs ou halógena. Ou seja, quem não tem luzes diurnas, precisa encontrar um jeito. E por uma questão de custos, as fábricas sempre procuram uma solução que não gaste muito num projeto de faróis ou numa iluminação auxiliar completamente nova.

Nisso, a Fiat precisava encontrar uma solução para diversos de seus modelos, como Mobi, Argo, Cronos e Fiorino. Para Mobi e Fiorino, a ideia foi a mais simples: faróis de neblina ligados em tempo integral – a mesma solução foi aplicada pela Chevrolet no Onix e Onix Plus desde 2023. Isso não trouxe muitos custos (não demandou muita coisa além além de programação) e, lógico, ter as peças instaladas em todas as unidades que saem das fábricas.

Outra solução

Já Argo e Cronos vinham com luz de posição em LEDs. Mas em vez de a marca fazer o natural e fazer mudanças para deixar o LED mais forte e ligado, mais uma vez se orientou pelo custo, colocando uma lâmpada mais forte foi instalada junto ao farol-alto, solução já aplicada há algum tempo por algumas marcas, como a VW no Polo Track e até mesmo no Golf MK7 quando chegou ao Brasil nas versões sem os faróis em LEDs/Xênon.

Essa alteração na dupla levou a reboque algumas outras, como  a instalação de repetidores de setas nos retrovisores e o alerta de frenagem de emergência pelas luzes de freio piscando ou pisca-alerta ativos em uma frenagem mais forte. Outros veículos que receberam estes itens (que são obrigatórios junto ao controle de estabilidade) foram os Renault Stepway e Logan.