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Estudo revela que vendas de elétricos devem superar modelos a combustão até 2030

O último ano e meio tem mostrado uma mudança lenta, porém gradativa de realidade: estamos vendo mais elétricos e híbridos nas ruas. E, de fato, tem havido mais investimentos nestes tipos de veículo. Tanto é que a Bright Consulting apresentou à imprensa um estudo sobre as previsões e perspectivas do setor. E sim, ele traz um crescimento deles.

Elétricos “puros” terão crescimento, porém mais contido, até 2030

Os carros completamente elétricos, em mercados globais, devem ficar na faixa de 45% em 2030. No Brasil o espaço será menos, na faixa de 10%, abaixo do nível mundial mas um crescimento na comparação dos 2% atuais. Já os chamados híbridos leves, que são combinados com sistemas flex ou de etanol, devem crescer a participação, saindo dos 1,1% deste ano para 32,5% em 2030. Os híbridos, por sua vez, devem subir de 2,3% para 10,4%.

Retração da combustão 

A tabela traz um dado de certa forma esperado, com a prevalência dos eletrificados sobre os modelos a combustão quando se inclui na conta os híbridos leves. Os PHEV e os BEV, como dito, crescerão num ritmo mais lento.

Ainda assim, se retirarmos os MHEV, a soma dos que têm maior eletrificação (HEV, PHEV e BEV), a soma chega a 25% do total, de acosdo com a estimativa da Bright. O forte avanço dos híbridos leves se deve em parte aos incentivos do programa MOVER, que estimula a eletrificação da frota, mas ainda mais o uso de biocombustíveis como o etanol. Além disso, seu menor custo de produção e manutenção atrai o interesse das montadoras para avançar mais rápido com suas metas de eletrificação.

Para 2030, a estimativa é que o mercado brasileiro saia dos atuais 2,4 milhões de veículos em 2024 para 3,28 milhões de automóveis e comerciais leves vendidos em 2030, número que representaria mais de 300.000 elétricos (BEV) e mais de 1 milhão de híbridos leves (MHEV) por ano. Porém, quando consideramos o tamanho da frota circulante no país, os os eletrificados de todos os tipos não atingiriam a 10% em circulação no final da década. Ou seja, houve um avanço, mas ainda há um longo caminho pela frente.

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