BYD King desembarca no Brasil, com vendas iniciando em agosto
Tem mais BYD chegando no mercado nacional, e dessa vez será um híbrido, ampliando a variedade de motorizações da marca. A novidade é o King, sedã médio que tem um alvo bem fixo na alça de mira: o Toyota Corolla. As primeiras unidades chegaram em um mega-navio que aportou no porto de Suape (PE), com vendas começando entre julho e agosto.
A ideia da BYD de trazer os veículos em navios nestes portos é para driblar a greve do Ibana, onde os funcionários do órgão estão demorando mais que o dobro do tempo para expedir a licença ambiental necessária para autorizada a entra dos carros no Brasil, levando 20 dias em vez dos 8 habituais.
O que é o King
Com um nome pomposo, o King é uma versão mais atual do Qin Plus, que chegou a rodar em testes no Brasil, baseado também do Destroyer 05, mas com outro nome. Suas linhas diferem dos demais BYD, principalmente na grade, que traz linhas prateadas.
Em dimensões, ele é maior que o rival japonês em quase tudo: mede 4,78 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,49 m de altura e 2,71 m de entre-eixos, com porta-malas de 450 litros, ao passo de que o rival japonês mede 4,63 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,45 m de altura e 2,70 m de entre-eixos, já o seu porta-malas carrega 470 litros.
A rivalidade não se dá à toa, já que o Corolla também possui uma versão híbrida, composta por um 1.8 de 122 cv no total e uma bateria de 1,3 kWh, que é recarregada pelo próprio veículo durante as frenagens. Já o King virá com um sistema híbrido plug-in com um 1.5 e um motor elétrico, entregando 204 cv de potência combinada, mas com uma bateria maior de 8,3 kWh, que fornece uma autonomia de 50 km no modo elétrico. O chinês ainda tem uma versão ocm bateria de 18,3 kWh, com autonomia combinada de 1.200 km e consumo de 25,6 km/l.
O nível de equipamentos será generoso, com um painel de instrumentos digital de 8,8 polegadas, uma central multimídia de 12,8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, controle de cruzeiro, assistente de permanência em faixa, freios de estacionamento eletrônico, entre outros itens. A única incgónita por enquanto é quanto ao preço. Se a BYD seguir com a estratégia de oferecer seus veículos por menos para conquistar os clientes, o sedã médio híbrido poderia chegar por algo na faixa de R$ 170 mil, que é o preço das versões intermediárias do Corolla, com motor 2.0 aspirado.
