BMW R 12 tem produção iniciada no Brasil
Já falamos por aqui da R 12, esportiva clássica da BMW que estava para ser produzida no Brasil. E essa produção enfim foi iniciada, com uma primazia para o Brasil: o país é o único fora da Alemanha a produzir a moto.
Ainda não há uma data oficial de quando ela chega às concessionárias, porém Carina Höfler, gerente de produto para a linha R 12, já havia confirmado ao portal Motor1 Brasil que o lançamento da esportiva deve acontecer até setembro, o que já englobaria tanto o tempo da produção quanto a logística para as primeiras unidades chegarem às concessionárias.
Como ela virá?
Quando falamos da R 12, ficou a dúvida sobre qual versão chegaria, já que há a Roadaster e ainda há as opções estradeira e scrambler na Europa. Porém as imagens divulgadas para o início da produção no norte do país revelaram que será mesmo a Roadster, com detalhes como as rodas raiadas.
Entre as fotos, há uma R 12 toda preta, o que leva a entender que a BMW poderá trazer mais de uma configuração da moto para o Brasil, provavelmente com a preta sendo a de entrada. As rodas raiadas, de 19″ na frente e 16″, parecem ser de fábrica nas duas, mas a nacional parece ter perdido os aros dourados do modelo europeu.
A versão Roadster traz visual mais clássico, mas com o clássico motor de dois cilindros contrapostos tão presente na marca, que continua arrefecido ar com auxílio de radiador de óleo. Inclusive a moto possui um chassi tubular em torno dele. As rodas podem ser raiadas ou de liga leve.
Um belo motor
O propulor acaba sendo um dos destaques. Com 1.170 cm³ divididos entre os dois cilindros, ela tem até 95 cv a 6.500 rpm, enquanto o torque máximo de 11,2 kgfm é atingido a 6.000 rpm. O câmbio é mecânico de seis velocidades e a transmissão final é feita por eixo cardã, como já é tradicional nos motores boxer da BMW.
A R 12 mede 2.200 mm de comprimento, 1.110 mm de altura e 1.520 mm de entre-eixos. Seu peso em ordem de marcha declarado é de 227 kg já contando o tanque de combustível de 14 litros. Como uma boa moto clássica, a posição de dirigir é mais baixa, a apenas 754 mm do solo. Na frente, a suspensão tem garfo invertido com bengalas de 45 mm de diâmetro e 90 mm de curso. A traseira conta com balança de braço único e amortecedor com 90 mm de curso e, para frenagem, freios a disco com ABS, duplos na frente e único atrás.
No Velho Continente, a moto tem de série um painel de instrumentos analógico com velocímetro e conta-giros separados, mas pode-se optar por um conjunto digital com tela de 3,5″. Entre os principais equipamentos de fábrica na Europa, vale citar dois motos de condução, chave presencial, controle de tração e controle de atuação de freio motor. No Brasil ainda é uma incógnita o que virá, mas espera-se o mesmo pacote.