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Produção de veículos registra o melhor trimestre em cinco anos

A indústria brasileira de veículos fechou o terceiro trimestre deste ano com resultados positivos. No período, foram produzidas 715 mil unidades, entre automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, 19% a mais que no mesmo período do ano passado.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em termos de produção industrial, esse (jul. a ago.) foi o melhor trimestre desde o terceiro de 2019, ou seja, o melhor em cinco anos.  Já em relação à quantidade de veículos produzidos no acumulado deste ano, crescimento é de 7% no comparativo com os primeiros nove meses de 2023.

No que diz respeito às vendas, o desempenho registrado pelo setor também anima a Anfavea. No acumulado de janeiro a setembro, foram emplacadas mais de 1,8 milhão de unidades nos segmentos de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. Um número que chama a atenção, conforme a entidade, pois representa um crescimento de 14,1% em relação ao ano passado, e, além disso, é o melhor resultado para o período desde 2019.

Segundo a entidade, os patamares registrados antes da pandemia também foram recuperados com a média diária de 11,2 mil autoveículos emplacados em setembro. No total, foram licenciados 236,3 mil veículos dos segmentos citados acima em setembro, o que representou uma variação positiva de 19,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

“Os resultados de setembro refletem a resiliência da nossa indústria e o aquecimento do mercado interno, que vem superando nossas expectativas. A média diária de vendas de setembro é um indicativo positivo de que o último
trimestre pode trazer ainda mais crescimento”, afirmou Márcio de Lima Leite, Presidente da Anfavea.

No balanço apresentado pela Anfavea, o volume de exportações menor que o das importações este ano é o único ponto lamentado pela entidade. Apesar de as exportações terem apresentado sinais de recuperação em setembro, com 41,6 mil unidades embarcadas, o maior volume do ano com alta de 8,9% sobre agosto, prevalece o déficit na
balança comercial do setor, já que as importações superaram as exportações em todos os trimestres deste ano.

 

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