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Strada com nome RAM? Flagramos, e contamos a história

Num segundo flagra da Fiat em menos de 48, nosso repórter Gabriel Xavier encontrou, enquanto transitava pela BR-101 algumas picapes com nome RAM na caçamba. Era notório que eram as Fiat Strada em sua versão mais nova. Mas então por que o logotipo RAM, destinado às grandalhonas picapes americanas? Calma, a gente explica.

O flagra se tratou de modelos que não rodam no Brasil. A nossa Strada “rebatizada” é produzida na planta de Betim (MG) e vendida em outros mercados das américas (como México, Peru, Bolívia, Costa Rica, Chile, Colômbia, Equador, e Panamá, entre outros) com o nome de RAM 700, desde a geração anterior. Por lá, nesta geração atual, ela terá até sutis diferenças para o modelo vendido no mercado nacional.


Elas se resumem a uma grade diferenciada, ostentando o nome RAM e visual mais próximo das picapes da marca, com o mesmo nome na tampa da caçamba. De diferente, em vez do nome “Strada” haverá o número 700 na mesma tampa, como dá para perceber nas fotos tiradas por Gabriel. Completando as mudanças exteriores, há o nome “Laramie”, que indica a versão topo de linha da picapinha por lá (equivalente a nossa Volcano), e que é “herdado” das “primas” mais parrudas.

Em motorização, o já conhecido 1.3 Firefly de três cilindros recebe apenas uma mudança: ele não é flex. Logo, ao invés de desenvolver até 101/109 cv da versão flex, a picapinha mexicana rende até 99 cv, bebendo somente gasolina. O mesmo acontece com o bom e velho 1.4 Fire Evo, que também é “monofuel” e rende 85 cv. Em ambos os casos, o câmbio é manual de cinco marchas.

Foto de destaque: Gabriel Xavier
Outras imagens: Divulgação

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