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Fornecedores de peças também paralisam serviços no Brasil

Além das indústrias automotiva e motociclística terem suspenso suas atividades graças à pandemia do Covid-19, as fábricas de peças também estão seguindo o mesmo caminho, com paralisações gradativas em seus serviços. A Continental, que fabrica pneus, informou que suspenderá as atividades quatro unidades brasileiras – Guarulhos, Itapevi, Ponta Grossa e Várzea Paulista – a partir do próximo dia 30. O retorno nas três primeiras será 12 de abril e na última, dia 14.

Segundo informe da empresa, a decisão e respectivas datas poderão ser reavaliadas, de acordo com os desdobramentos da pandemia: “Apesar da situação crítica, a Continental está se empenhando para que as medidas de contingência tenham efeito mínimo no emprego e renda e espera que seja possível retornar às atividades em segurança o mais breve possível”.

Continental Pneus não terá mais atividades a partir do dia 30

Em nota assinada pelo próprio CEO das Américas,  Murat Akyildiz, a Prometeon (também fabricante de pneus) informou que suspendeu a produção de suas fábricas de pneus de Gravataí (RS) e Santo André (SP) desde esta segunda-feira até 13 de abril. “A Prometeon e seus parceiros de negócios já possuem estoque suficiente de produtos em mãos para atender às necessidades de nossos clientes durante este período”, assegura o executivo. A Prometeon, que tem grande aplicação no segmento de caminhões, ônibus, agronegócio e mineração, afirma que manterá as operações de armazenagem, transporte e vendas de campo sem interrupções e que cumprirá as obrigações legais e contratuais.

ZF é uma das marcas que paralisará as atividades

Já a ZF, que fabrica caixas de transmissão, teve a suspensão informada  pelo SMetal, Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, SP. Os trabalhadores começaram a paralisar as atividades a partir da noite da segunda-feira, 23, com o terceiro turno. Os demais, num total de 1,5 mil, pararam na última terça-feira, 24. O retorno está previsto para o dia 13 de abril. De acordo com o presidente do SMetal, Leandro Soares, a entidade continua em negociação para que todas as empresas metalúrgicas de Sorocaba e região liberem os trabalhadores, como forma de preservar a saúde, a renda e o emprego deles e de seus familiares. “Estamos em constante discussão com as empresas para que os metalúrgicos estejam seguros, em suas casas, o quanto antes”, assegura.

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