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Chevrolet e Toyota só retomarão atividades em junho

Enquanto não surge uma previsão exata de quando a quarentena promovida pela pandemia do coronavírus, as fabricantes já se preparam para um cenário ainda pior, a exemplo de Chevrolet e Toyota. Ambas manterão suas fábricas no Brasil paradas até o mês de junho, sendo que no caso da Chevrolet a prorrogação pode subir para 90 dias dependendo da situação do país até lá. Com isso, as duas montadoras começam a trabalhar com propostas para reduzir os gastos enquanto a quarentena continuar. Vale frisar que ambas foram as primeiras a definir uma data de retorno tão distante, uma vez que as outras fabricantes adotaram datas de retorno entre o fim de abril e o início de maio.

Por meio de nota, a General Motors informou que realizará um regime de layoff em todas as suas fábricas a partir desta segunda-feira (13), válido por 60 dias e que pode ser prorrogado por mais 30 dias – isso faz com que retorne a produzir somente em 12 de junho, ou 13 de julho no prazo total. Segundo a fabricante, o retorno ao trabalho pode acontecer antes disso, caso as condições permitam. Já a fabricante japonesa anunciou hoje que as quatro fábricas continuarão paradas até junho, com previsão de retorno para o dia 22 nas unidades de São Bernardo do Campo, Indaiatuba e Porto Feliz, e dia 24 para o complexo em Sorocaba. Além disso, a marca também afirma que está avaliando constantemente a situação e que irá rever o cronograma conforme as orientações das autoridades locais, de modo que não coloque em risco a saúde e bem-estar dos funcionários.

Tanto GM quanto Toyota têm adotado medidas para manter os empregos durante a crise gerada na pandemia

Estratégias

Em ambos os casos, as fabricantes estão adotando medidas para manter os empregos enquanto não geram receita. A GM usou banco de horas e férias coletivas durante a primeira parte da quarentena (quando deveria voltar no dia 12 de abril). Nesta segunda fase, empresa fez um acordo com os sindicatos para iniciar um lay-off e redução da jornada, o que causa uma redução salarial de até 12,5% para empregados até o nível de gerência e 25% para cargos de diretoria e acima. Já a Toyota iniciou uma suspensão temporária do contrato de trabalho, com impacto nos colaboradores horistas e administrativos de todas as áreas, mantendo os salários líquidos entre 75% e 100%. O acordo foi feito com os sindicatos e afeta quem está ligado diretamente à produção de veículos, passando a valer a partir do dia 22 de abril.

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