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Rodoviários do Grupo Progresso paralisam atividades, e 39 linhas são afetadas

Rodoviários do Grupo Progresso paralisaram as atividades na noite dessa segunda, 31, e permanecem de braços cruzados nesta manhã, dia 1º. Eles protestam contra atraso no pagamento de salários e parte do décimo terceiro.

Às 11h 40, o Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) informou ao Garagem Sergipe que não há novidades acerca da situação. Negociações continuam em andamento.

Ônibus seguem estacionados na Av. Marechal Rondon, na frente da empresa. Trinta e nove linhas são afetadas com paralisação e milhares de pessoas ficaram sem acesso ao transporte público na Grande Aracaju nesta manhã.

No entanto, o Setransp informa que as demais empresas prestadoras foram acionadas e estão prestando suporte às linhas afetadas. Entidade também explica o motivo para o atraso nos pagamentos

“Os trabalhadores questionam pagamento em atraso de salários, mas o Grupo Progresso informa que foi surpreendido com bloqueio de todas as suas contas bancárias e recursos pelo prazo de 30 dias, isso proveniente de determinação judicial da justiça federal e a pedido da Fazenda Nacional, o que inviabilizou os pagamentos na data acordada com os trabalhadores, sendo certo que as medidas judiciais cabíveis já foram adotadas para que esses recursos sejam liberados para pagamento”, comunica o Setransp.

Sindicato informa ainda que o Grupo Progresso está em negociação com os rodoviários para buscar liberar a operação o quanto antes. Setransp volta também a fazer alerta para a crise enfrentada pelo setor.

“Essa situação é uma consequência da realidade de desequilíbrio econômico vivido pelo setor de transporte, que durante esses últimos dois anos de pandemia acumulou débitos e aumento de custos, enfrentou uma dura queda de receita e continua não contando com nenhum aporte extra tarifário. Isso tem colocado em risco a operação regular do serviço em Aracaju e na região metropolitana”, frisa a entidade.

Diante disso, o Setransp afirma que tem buscado apoio dos governos Municipal, Estadual e Federal no sentido de se obter subsídios para as gratuidades, isenção do ICMS do diesel e outras vias que podem contribuir com a redução do impacto dos custos do transporte coletivo.

Foto: Marcelle Cristinne/PMA

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