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Preço da gasolina e do etanol será reajustado em R$ 0,22 a partir de sábado, 1º

Há poucos dias o Garagem SE anunciou uma redução no preço dos combustíveis, mas não durou muito. Foi informado no último domingo, dia 25/06, que o Governo Federal aumentará novamente impostos federais sobre gasolina e etanol no início de julho, ou seja, a partir do próximo sábado (1º). Este aumento, no PIS/Cofins será de R$ 0,22 por litro no caso dos dois combustíveis.

Alterações vigoram já em julho, mas governo segue atento ao mercado

 

A alta na tributação acontece após a Petrobras ter anunciado, na semana passada, uma redução de R$ 0,13 por litro preço da gasolina para as distribuidoras. Dessa forma, o efeito da redução proclamado há menos de duas semanas será eliminado pelo aumento dos tributos federais. Pior: como o aumento da tributação será maior que a queda anunciada anteriormente pela Petrobras na gasolina, o preço do combustível deve ficar acima do praticado anteriormente à última redução. Vale lembrar que a gasolina já havia subido R$ 0,21 por litro na semana de 4 a 10 de junho, com a mudança na forma de tributação do ICMS, que passou a ser uma alíquota fixa por litro.

 

Reoneração” parcial e ação do governo

 

A equipe econômica do governo havia anunciado uma alta de de tributos de R$ 0,47 por litro para a gasolina e de R$ 0,02 por litro para o etanol, no que foi uma “reoneração” parcial. Para compensar essa alteração apenas parcial, foi instituído um imposto sobre exportação de óleo cru – este com validade de quatro meses. Ao fim desse período, no começo de julho, haverá um novo aumento dos tributos sobre gasolina e álcool.

 

Por outro lado, o governo parece seguir atento à situação, uma vez que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em audiência pública na Câmara dos Deputados, indicou que a Petrobras pode reduzir o preço dos combustíveis nos próximos meses para compensar o aumento dos tributos em julho. A estatal, por sua vez, divulgou um fato relevantes no mesmo dia: “A Petrobras não antecipa decisões de reajustes e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”, informou a empresa, em 17 de maio.

 

De acordo com Haddad, essa redução prevista para julho, na gasolina e no álcool pela Petrobras, estaria em linha com os preços internacionais. “A Petrobras deixou claro que obviamente vai olhar o preço internacional. Não tem como escapar disso porque ela importa. Ela pode, em uma situação mais favorável como agora em que o preço do petróleo caiu, mas que o preço do dólar caiu, combinar os dois fatores e reonerar sem impacto na bomba”, declarou Haddad. Ele também sinalizou que o mesmo procedimento deve ser feito com o diesel, cuja desoneração vale até o fim desse ano. “E tudo bem, como vai acontecer com o diesel no final do ano. Já deixou uma gordura para computar a reoneração”, acrescentou.

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