GWM dobra a projeção de produção no Brasil, começando pelo Haval H6
A GWM no Brasil segue a toda. Depois da chegada do Haval H6 e do Ora 03, agora a marca ampliou sua projeção de produção no país. Em vez de quatro modelos, deverão sair oito da futura planta da marca. O motivo dessa ampliação é a crescente procura por veículos eletrificados e da publicação do programa automotivo Mobilidade Verde e Inovação (Mover), do governo federal. O aporte que a marca chinesa deve investir até 2032 no país é de R$ 10 bilhões.
A ideia é que o portfólio cresça para 10 modelos no país, sendo, como dito, 8 produzidos localmente em Iracemápolis (SP). O primeiro que deve ganhar a linha de montagem é também o primeiro que deu as caras no país, o Haval H6, que tem atingido ótimos números de vendas. O COO da GWM Brasil, Oswaldo Ramos, confirmou a escolha e ressaltou que o desempenho comercial da marca foi crucial para nacionalização. A fábrica, que foi adquirida da Mercedes-Benz, já está recebendo máquinas e ferramentais para a produção, ao passo que o processo de contratação de funcionários segue conforme previsto.
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Com a nacionalização do H6, a motorização tem grandes chances de se tornar híbrida flex, uma vez que a adaptação dos carros da marca para o uso do etanol em qualquer proporção vem sendo trabalhada com a Bosch no país. No entanto, Ramos não deu mais detalhes sobre as configurações e novidades que estarão presentes nos futuros H6 nacionais.
A planta paulista receberá ainda a produção da picape Poer, que já está em testes no país e vem para brigar com Hilux, Ranger, S10 e outras médias. O conjunto mecânico dela deve ser híbrido e a expectativa é de que ela contenha alta tecnologia embarcada.
Outros planos da montadora são um SUV médio para concorrer com a Toyota SW4 e um SUV de entrada, provavelmente com o nome de H4, além da nacionalização de veículos da submarca Ora.