BYD confirma Song Pro como primeiro híbrido flex da marca feito no país
Que a BYD iniciará a produção nacional usando a planta de Camaçari (BA), outrora da Ford, já se é conhecido. Mas em visita da imprensa nas obras do local, a marca chinesa confirmou mais novidades para o mercado nacional. A fábrica baiana começa as atividades no ano que vem, com dois modelos da linha sendo montados em regime SKD (o carro chega parcialmente montado ao Brasil), sendo eles o elétrico Dolphin Mini e o SUV híbrido plug-in Song Pro.
Além dessa novidade, a marca confirmou que está desenvolvendo um propulsor acombustão atualizado que será flex. O comunicado da marca diz que “além de aproveitar o potencial do etanol, o motor flex da BYD também melhora a eficiência do veículo, reduzindo a diferença de rendimento em relação à gasolina (…)”. O projeto teria contado com a colaboração de mais de 100 engenheiros chineses e brasileiros.
Song Pro
A tendência é que o novo motor equipe o SUV, sendo o primeiro propulsor da BYD a rodar também com etanol, sendo o mesmo 1.5 que hoje é usado tanto no Song Pro quanto no sedã King. Em termos de desempenho e eficiência ainda não há dados, mas estes devem ser similares aos motores híbridos que não são flex. A BYD ainda não informou uma data para a estreia da tecnologia.
O Song pro é mais um veículo da marca que traz o sistema DM-i. Ou seja, há o 1.5 aspirado rodando apenas com gasolina e injeção comum (não direta), tendo 98 cv e 12,4 kgfm, que trabalha quase como um gerador de energia para as baterias alimentarem o motor elétrico, este sim com 197 cv e 30,6 kgfm. A potência combinada é de 223 cv no Song Pro GL e 235 cv no GS. Segundo a BYD, a diferença é pela disponibilidade maior de bateria na versão mais cara.
A versão GL tem bateria de 12,9 kWh, ao passo de que o GS tem 18,3 kWh. – pela homologação NEDC, são 71 e 110 km de autonomia elétrica, respectivamente. Ambos são carregados em AC (corrente alternada) com até 6,6 kW e possuem a função de V2L, onde um cabo (de série) permite ligar aparelhos 220V para alimentação de até 5 horas sem ligar o motor a combustão, que aumenta esse tempo.