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Sergipanos aprovam o Tiggo 7

Há exatos dois anos, desde que nasceu como Caoa Chery, em novembro de 2017, a mais recente fabricante de veículos do País segue plano ambicioso sustentado por produto e rede. No curto período de tempo, introduziu no mercado os utilitários esportivos Tiggo 2 e Tiggo 5X, além do sedã Arrizo 5. Agora, é a vez do Tiggo 7. Modelo está disponível para test drive na Guima Motors. Vale lembrar que a revenda em Aracaju está funcionando em novo endereço, na Avenida Gentil Tavares – onde por muitos anos funcionou a Renovel.

Construído sobre a plataforma modular T1X, o Tiggo7 mede 4.505 mm de comprimento, 1.837 mm de largura e 1.670 mm de altura. O entre-eixos de 2.670 mm é igual ao do Kia Sportage e maior frente ao do Jeep Compass (2.636 mm).

O porta-malas oferece 414 litros (até a altura dos vidros) podendo ser expandido para 1.100 litros com o rebatimento do banco traseiro. Embora o nome Tiggo 7 sugira sete assentos há espaço para cinco passageiros. Essa tarefa de levar mais dois passageiros extras ficará a cargo do Tiggo 8, cujo modelo está em estudo para o Brasil.

Para o policial militar Robson Alves, cliente da Guima Motors, o visual bem resolvido foi o que pesou na hora de decidir por um Chery. “O carro vem com faróis bumerangue, grade frontal côncava e porção central superior do para-choque. São detalhes que não encontrei nos concorrentes, sem contar que o Tiggo 7 tem um custo-benefício bem melhor que os outros.

Na versão T (R$ 106.990), o Tiggo 7 traz faróis com DRL em LED e acendimento automático, luzes de neblina com assistência em curva, espelhos retrovisores com rebatimento elétrico e aquecimento, chave presencial, ar-condicionado eletrônico com saída para os ocupantes traseiros, central multimídia com tela de 9”e conectividade Android Auto e Apple CarPlay, sensores de chuva e de estacionamento dianteiro/traseiro, câmera de ré, volante multifuncional, piloto automático, monitor de pressão e temperatura dos pneus, controles eletrônicos de tração/estabilidade, assistente de partida em rampa e Isofix para a fixação de bancos infantis.

A topo de linha TXS (R$ 116.990) adiciona teto solar panorâmico, luz ambiente em vermelho, soleiras de porta iluminadas, assim como projeção do nome Tiggo no chão ao abrir a porta, bancos revestidos em couro com aquecimento para motorista e passageiro (o do condutor ajustável eletricamente), câmera de 360°, seis falantes, ar-condicionado de duas zonas, airbags laterais e de cortina. Só faltou em ambas as versões a coluna de direção com ajuste de profundidade. As cores disponíveis são branco perolizado e as metalizadas prata, preto e cinza.

MOTOR

Sidnei Augusto, gerente de vendas da Guima Motors, explica que o Tiggo 7 usa um motor 1.5 turboflex com bloco e cabeçote feitos em alumínio, duplo comando de válvulas variável (VVT) e coletor de admissão variável (VIS). “Aparecem 150/147 cv (etanol/gasolina) a 5.500 rpm e torque de 21,4 kgfm em ampla faixa de 1.750 a 4.000 rpm. Todo o sistema de injeção foi calibrado no Brasil pela Bosch. Para suportar a ação corrosiva do etanol todas as partes que entram em contato com o combustível receberam tratamento especial”, destaca o gerente.

Embora seja menos potente comparado ao 2.0 do Jeep Compass (até 166 cv utilizando etanol), o Tiggo 7 agrada nas baixas e médias rotações, aliás, o torque do SUV é maior comparado ao do concorrente (20,5 kgfm com etanol). O turbocompressor da HoneyWell utiliza 0,9 bar de pressão e o SUV parte da inércia sem esforços. O câmbio não é um automático convencional com conversor de torque ou um CVT (continuamente variável), mas sim uma caixa de dupla embreagem do fabricante Getrag com seis marchas.

A Caoa Chery vende hoje entre quatrocentas e quinhentas unidades do Tiggo 7 por mês. O veículo é o segundo modelo da marca a ser produzido em Anápolis (GO), junto com o Tiggo 5X, além dos modelos da Hyundai (iX35 e o comercial HR). A fábrica tem capacidade produtiva para 86 mil unidades/ano em regime de três turnos. Com o desempenho industrial de Jacareí (SP), de 45 mil a 55 mil unidades/ano, a empresa garante fôlego de sobra para qualquer demanda do mercado acima do esperado.

REPOSIÇÃO DE PEÇAS

Um gargalo comum nas concessionárias de qualquer marca no Brasil é o da distribuição de peças. Deixar um cliente esperando por dias, semanas e, as vezes, meses, é um dos piores indicadores de pós-venda. Dificilmente, um cliente que teve uma experiência negativa nesse sentido continuará fiel à marca.

A Caoa Chery nos informou que montou uma logística completamente nova para a distribuição de peças em todas as regiões do país. O desafio é garantir a reposição quase que imediata de todas as principais peças demandadas pelo mercado.

Um produto de qualidade já conferida pelo crivo dos consumidores e que agora se volta para o bom atendimento do pós-venda na busca pela credibilidade. Se a Caoa Chery seguir nessa estrada ninguém duvida que veremos muitos modelos da marca pelas cidades brasileiras.

Fotos: André Moreira

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