Testamos o Mercedes-Benz GLA 200 Advance 1.6 Turbo Flex
Muito mais esportivo é a frase que define o GLA 200. O destaque é a nova grade frontal com duas barras horizontais cheias de elementos vazados (pequenos retângulos). A solução deixou o SUV com dianteira imponente. Os faróis mantiveram o formato, mas agora — a partir da Advance — são totalmente iluminados com LEDs (eram bi-xenon). Segundo a montadora, além dos diodos luminosos proporcionarem iluminação similar à luz do dia, consomem até 60% menos que as lâmpadas de xenônio e até 70% menos que as halógenas.
Na traseira, as lanternas redesenhadas ganharam lentes fumê e padrão de luzes na horizontal, solução que veio do sedã executivo Classe E e é chamada de Stardust. Na prática, o novo desenho faz a carroceria parecer mais larga, mas a tecnologia também adiciona a função multinível. Além de ampliar a sensação de largura, as luzes de freio e os piscas oferecem três intensidades: brilho total (dia), intermediário (noite) e reduzido — este último voltado às paradas noturnas, para não incomodar outros usuários da via.
No geral, as mudanças trazidas pela plástica são leves e mantém o carro lindíssimo e é justo dizer que o GLA ficou mais sofisticado por fora e por dentro. A cabine manteve basicamente o mesmo visual de antes, porém exibe acabamento ainda mais caprichado, com detalhes cromados e molduras em aço escovado, que antes eram vistas nas versões mais caras. Outra novidade importante é a central multimídia. A tela de seis polegadas continua a ser operada por botões no console (não é sensível ao toque), mas finalmente traz as plataformas Android Auto e Carplay para smartphones.
A Mardisa disponibilizou a versão 200 Advance, que deve concentrar as vendas do modelo. Dentro da gama do GLA, é a primeira que traz as novidades do facelift — boa parte delas ausente na 200 Style de entrada. Uma vez a bordo, logo chama a atenção o acabamento mais refinado, com a porção central do painel coberta em metal fosco. Os bancos são forrados em tecido, mas oferecem ajustes elétricos para o motorista, que logo encontra a melhor posição ao volante. Há ajustes de altura e profundidade na coluna de direção e apoio lombar controlado por botão.
A partida do motor 1.6 turbo flex é por botão, mas a abertura e travamento das portas não é presencial — precisa pressionar os botões na chave. A alavanca do câmbio segue o padrão Mercedes-Benz, posicionada junto ao volante. Isso acaba por liberar o console central, que oferece alguns bons nichos para guardar objetos. Um deles fica sob o apoio de braços, entre os bancos dianteiros. O compartimento traz duas entradas USB, uma que conversa com a central multimídia, outra exclusiva para carregamento de gadgets. O espaço interno é agradável, embora o GLA não seja tão espaçoso quanto outros SUVs da categoria.
Ficha Técnica
- Mercedes-Benz GLA 200 Advance 1.6 turbo flex
- Motor: Dianteiro, transversal, 4 cil. em linha, 1.6, 16V, comando duplo com variação de fase, injeção direta, flex
- Potência: 156 cv a 5.300 rpm
- Torque: 25,5 kgfm entre 1.200 e 4.000 rpm
- Câmbio: Automatizado de dupla embreagem e sete marchas
- Direção: Assistência elétrica; tração dianteira
- Suspensão: Indep. McPherson (diant.) e Multilink (tras.)
- Freios: Discos ventilados (diant.) e discos sólidos (tras.)
- Pneus: 235/50 R18
- Dimensões: Comprimento 4,417 m; Largura 2,022 m; Altura 1,494 m; Entre-eixos 2,699 m
- Tanque: 50 litros
- Porta-malas: 336 litros
- Peso: 1.435 kg
- Garantia: 2 anos
Pontos Positivos
- Segurança
- Conforto
- Preço
- Acabamento
- Pós-venda
Pontos Negativos
Visibilidade
Opinião
Silencioso, desenvolve muito bem em qualquer modo de direção, isolamento acústico excelente, rigoroso acabamento com muitos detalhes que tornam a cabine extremamente agradável, o consumo é bem satisfatório 8-9 cidade 10-14 estrada – gasolina – , bom conjunto de equipamentos de bordo.
Ronald Dória