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Preço médio da gasolina no país chega a R$ 7,27; esse é o valor mais alto registrado pela ANP

O preço do litro da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida nas bombas e atingiu o valor médio de R$ 7,27 no país – o mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Levantamento foi feito entre 17 e 23 de abril em 5.235 postos de combustíveis de todo o Brasil. O recorde anterior foi verificado na semana de 13 a 19 de março, quando o combustível estava sendo vendido a R$ 7,267, a primeira vez acima de R$ 7.

Conforme Dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP, de 17 a 23 deste mês, a média por região foi menor no Sul, que marcou R$ 7,109, e maior no Centro-Oeste, que ficou em R$ 7,440. O maior valor encontrado para a gasolina foi R$ 8,559 (em São Paulo) e o menor R$ 6,190 (no Amapá).

Em Sergipe, os preços praticados em 44 estabelecimentos foram verificados pela ANP no período, e o valor médio constatado foi mais elevado que o do país em 5 centavos: por aqui, custa R$ 7,32. O menor preço encontrado em SE para o litro da gasolina comum foi R$ 7,05, o maior, R$ 7,59.

Na semana anterior, o preço médio do litro da gasolina no país estava em R$ 7,219 e, na semana de 3 a 9 de abril, em R$ 7,192. O aumento verificado da segunda para a terceira semana de abril foi de 0,7%. Na semana anterior, o crescimento havia sido de 0,37%.

A escalada do preço da gasolina se acentuou no ano passado. A primeira vez que o litro da gasolina comum passou de R$ 5 foi em março do ano passado, quando os postos do país cobraram, em média R$ 5,484 pelo litro do combustível. Em setembro do ano passado, o valor atingiu R$ 6,078.

A política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras foi adotada em outubro de 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no país fossem calculados com base nas variações no mercado internacional. O valor passou, então, a ser fortemente influenciado pelas mudanças no preço do dólar e do barril de petróleo e sujeito a reajustes mais frequentes, que chegaram a ser diários.

Fonte: Agência Brasil

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