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Petrobras reduziu preço da gasolina, mas Acelen aumentou

O anúncio da Petrobras na última sexta, 2 de setembro, referente à redução do preço da gasolina em R$ 0,25, gerou expectativa nos consumidores sergipanos. Mas, até o momento (quinta, 8 de setembro), não houve alteração dos valores nas bombas. Menor preço registrado nos postos de Aracaju continua sendo R$ 4,88 – o mesmo da semana passada. Diante disso, desde o início desta semana, seguidores do @garagemsergipe têm enviado questionamentos.

Em vídeo divulgado na terça, dia 6, Maurício Cotrim, secretário executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese,) abordou o assunto.

Acelen aumentou  preço da gasolina em mais de R$ 0,30
Segundo ele, a maior parte dos combustíveis que chega aos postos de Sergipe vêm da Acelen, atual refinaria de Mataripe, antiga Randulpho Alves, que fazia parte do grupo da Petrobras e foi privatizada em dezembro de 2021. “Como a Acelen independe da política de preços da Petrobras, logo em seguida, no dia 3 de setembro, no último sábado, ela anunciou um reajuste com alta da gasolina, que impactou em R$ 0,31 no valor de aquisição da gasolina tipo A em suas refinarias”, aponta.

Apesar disso, Cotrim informou que, até essa terça, 6, não tinha ocorrido mudança nos preços da gasolina nas distribuidoras. “Não foi feito nenhum repasse para os postos. E como os postos só podem comprar das distribuidoras, somente com repasse das distribuidoras é que a revenda tem condições de fazer qualquer repasse para as bombas”.

Diante desse quadro com aumento da Acelen X redução da Petrobras, o Sindpese informou que não é possível fazer nenhuma estimativa acerca de quando haverá alterações nos valores. “Não temos como saber de que refinaria as distribuidoras estão adquirindo o produto. E como elas têm liberdade de comprar em qualquer refinaria no Brasil, inclusive, de importar o produto de outros países, fica complicado a revenda fazer qualquer estimativa sobre em qual momento receberemos qualquer tipo de redução”, explica Cotrim.

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